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Igreja Greco-Católica
Meridionalina
A
Igreja Greco-Católica Meridionalina é uma Igreja católica de rito litúrgico baseado no rito oriental (bizantino), com características integradas do rito latino. Trata-se de uma igreja '"particular sui iuris" da Igreja Católica Micronacional (ICM), ou seja, uma igreja local que está em completa e plena
comunhão com a Santa Sé em Izabella (Sacro Immpério de Reunião) e sua autoridade pontífice.
O rito bizantino, na divina liturgia de São João Crisóstomo, chegou a Meridionália com os milhares de imigrantes vindos do leste europeu, principalmente ucranianos, a partir da segunda metade do século XIX. Os extensos campos curitibanos eram ocupados majoritariamente por caboclos, que professavam o catolicismo em rito latino e com os quais os imigrantes aprenderam a viver na nova terra, enriquecendo a cultura meridionalina com características de sua cultura ucraína. Imediatamente instalaram a Igreja Greco-Católica Ucraniana, na capital e nas cidades e vilas do interior, instituindo a Arquieparquia Maior de Curitiba e várias Eparquias.
A formação de uma sociedade com presença importante cultural ucraína não somente gerou povos tradicionais como os faxinalenses, como também influenciou diretamente
o catolicismo, uma vez que a liturgia bizantina nas novas igrejas e sua encantadora arquitetura, atraíram toda a população, que passou a ser parte, majoritariamente, da Igreja Católica Ucraniana. Aos poucos, nas missas, o eslavo antigo e o ucraniano foram substituídos pelo latim e pelo português como idiomas litúrgicos, foram levados padroeiros que já tinham a devoção da população tradicional, foram adotadas festas de origem católica latina, formando assim uma liturgia sobretudo bizantina, mas singular, com a integração de idioma e celebrações românicas. Mantiveram completamente, porém, o padrão arquitetônico das igrejas, as vestimentas, os instrumentos orientais, etc. Comunidades inteiras se uniam pra erguer suas igrejas bizantinas, depois, reformaram as igrejas já existentes, de liturgia latina, com características da igreja ucraniana, que acabaram mais tarde tornando-se eparquias. A convivência harmoniosa dos sacerdotes romanos e ucranianos, a abertura para toda a sociedade substituindo o idioma eslavo pelo português, permitiu essa enorme expansão da igreja greco-
católica, que agora era singularmente meridionalina e plenamente aberta a toda a sociedade.
Com o domínio soviético da Ucrânia e a intensa perseguição religiosa a partir da década de 1930, o contato com a Arquieparquia Maior da Igreja foi impossibilitado, o que levou a separação da Igreja Ucraniana e a oficialização, junto a Santa Sé, em 1941, da Igreja Greco-Católica Meridionalina, então já autárquica.
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